Live – Rafaela Luiza Trevisan e ENA

30/04/2020 10:22

Muito tem se falado sobre saúde mental e trabalho, na quarentena.  O que a ciência psicológica nos fala sobre isso? Em parceria com a Fundação ENA, a doutoranda Rafaela Luiza Trevisan tratará desse tema amanhã, 30/04, às 15h, pelo Instagram @rafatrevisanpsicologa. Todos estão convidados!

 

Cartilha de saúde na pandemia do coronavírus: impactos psicológicos e comportamento seguro

05/04/2020 21:11

Lançada a “Cartilha de Saúde” para o momento de distanciamento social exigido pela pandemia do coronavírus – (COVID-19). Esse material tem como objetivo, com base na teoria do comportamento seguro, informar sobre o autocuidado, sobre o reporte (dos os impactos psicológicos mais prevalentes e que necessitam de prevenção ou intervenções em situações de emergências como essa e em ambientes ICE – Isolados, Confinados e Extremos – e dos sintomas da COVID-19), também, sobre o cumprimento de regras, que nesse caso se concentram nas orientações de biossegurança. O material foi produzido compilando recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde (MS) do Brasil e de estudos nacionais e internacionais sobre ambientes ICE e situações de epidemias. A cartilha do grupo PolarSapiens para expedicionários antárticos serviu de base para esse documento, do Laboratório Fator Humano, coordenado pelo prof. Roberto Moraes Cruz, projeto de doutorado de Paola Barros Delben em colaboação com estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais da Psicologia. O projeto PolarSapiens, que foi adaptado para o contexto atual, visando contribuir com a experiência de 7 anos de pesquisa, é apoiado pela Secretaria de Inovação (SINOVA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Como citar?: Laboratório Fator Humano (2020). Cartilha de saúde na pandemia do coronavírus: impactos psicológicos e comportamento seguro. Florianópolis: UFSC. Trabalho gráfico: Paola Barros Delben

Link para acessar o material.

 

 

Defesa de mestrado de Karen Rayany Ródio Trevisan

05/03/2020 20:25

A psicóloga e professora Karen Rayany Ródio Trevisan defendeu sua dissertação de mestrado entitulada “Avaliação da associação entre carga mental de trabalho, fatores de risco psicossociais e agravos a saúde mental de professores” no dia 28 de fevereiro. Compuseram a banca: Dr  Roberto Moraes Cruz (orientador), Dr. Carlos Henrique Sansineto da Silva Nunes e Dr. Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha.

O laboratório Fator Humano parabeniza a nova mestre!

Sáude do servidor público – OAB/SC

14/02/2020 15:03

A doutoranda e psicóloga perita da Secretaria de Estado da Administração,  Rafaela Luiza Trevisan,  participou de Evento sobre “Saúde do servidor público”, organizado pela Comissão de Direitos do Servidor Público da OAB/SC. Ela tratou sobre sua pesquisas na área de epidemiologia dos transtornos mentais e avaliação psicológica extrajudicial no contexto do trabalho.

Lançamento do livro Neuropsicologia dos distúrbios motores

12/02/2020 16:08

A profª. Dra. Rachel Schlindwein-Zanini e o prof. Dr. Roberto Moraes Cruz lançaram o livro Neuropsicologia dos distúrbios motores, pela editora Pearson.

“O termo “distúrbios motores”, citado metaforicamente no título deste livro, visa sinalizar aos leitores a existência de alterações motoras e/ou nos movimentos em diversas condições neuropsicológicas abordadas e pontuar a importância da interdisciplinaridade para pesquisa e diagnóstico, além de tratamento. Os autores debruçaram-se em ampliar o repertório sobre o conhecimento teórico e basal de doenças neuropsicológicas que têm como um dos sintomas a interferência na motricidade dos pacientes.”

  1. Capa do livro; 2. Prof. Dr. Cruz ao lado do colaborador do livro, prof. Dr. Leandro Malloy.

Cartilhas e informes elaborados pelo Laboratório Fator Humano

07/12/2019 21:15

Membros do grupo de pesquisa polar interdisciplinar, PolarSapiens, liderado pela doutoranda Paola Barros Delben, sob coordenação do prof. Roberto Moraes Cruz, desenvolveram uma cartilha de orientações a conduta na Antártica, considerando os resultados dos estudos realizados entre 2014 e 2018 e informes sobre os voos de inverno à Antártica, realizados pelo 1º/1º Esquadrão da Força Aérea Brasileira, ambos pelo Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), coordenado pela Marinha do Brasil.

Clique aqui para acesssar: Cartilha_riscos e impactos_polar

 

 

 

 

 

Projeto gráfico dos materiais: Paola Barros Delben

CRP SC – Nova gestão

06/10/2019 12:21

A nova equipe de gestão do CRP-SC tomou posse no dia 26 de Setembro de 2019 na cidade de Florianópolis. Dentre os homenageados o prof. Dr. Roberto Moraes Cruz por suas contribuições para a ciência e profissão do psicólogo.

SC EXPO DEFENSE

06/10/2019 12:16

Entre os dias 27 e 29 de Setembro aconteceu a SC EXPO DEFENSE, na base aérea de Florianópolis. O evento reuniu representantes das Forças Armadas, da Indústria e Universidade, com a palestra de abertura do Ministro da Defesa, o General do Exército Fernando Azevedo e Silva. Dentre os convidados da UFSC os membros do grupo de pesquisa com seres humanos em regiões polares PolarSapiens, os estudantes de Psicologia André Luis Gomes, Caroliny Duarte e Eduarda Cardoso, liderado pela doutoranda Paola Barros Delben do laboratório Fator Humano, coordenado pelo prof. Dr. Roberto Moraes Cruz. O laboratório está localizado no departamento de psicologia, do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e foi apresentado o trabalho de Gestão de Riscos e do Comportamento Seguro desenvolvido para missões especiais da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.

 

Nesse mesmo evento foi lançada oficialmente o financiamento coletivo do projeto PolarSapiens, visando a continuidade das pesquisas e auxílio aos mais de 20 membros voluntários dos estudos ao longo dos próximos anos.

Para contribuir (a partir de 25 reais), ou divulgar, basta acessar o link:

http://vaka.me/732992

 

 

Psicologia UFSC e IPA – 9º voo de inverno do PROANTAR

31/08/2019 16:11

A Marinha do Brasil Coordena o Programa Antártico Brasileiro em ações horizontais com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC). Para alcançar o continente gelado são deslocados dois navios e aeronaves Hércules C-130 da FAB. O trabalho de pesquisa desenvolvido desde 2014 em psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é pioneiro no Brasil e no mundo e foca especialmente nas pessoas que tornam a estadia humana na Antártica possível para a realização de inúmeras pesquisas de relevância ímpar, atualmente em parceria com o Insituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA).

Fotos: Comandantes Pedra e França, Tenente Bianca Rovella, doutoranda Paola Barros Delben e prof. Dr. Roberto Moraes Cruz.

Nos meses de inverno o mar ao redor da estação congela, impedindo a aproximação de embarcações. Logo, para levar víveres aos militares que permanecem 1 ano na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) durante os meses de maior isolamento (abril a outubro) são realizados os voos de inverno. Requerindo máxima expertise, a tripulação da FAB, composta por 4 pilotos, navegador, comunicação, taifeiro e loodmasters (mestres de carga), sai do Brasil rumo à Punta Arenas (uma das cidades mais próximas da península austral) carregando convidados que irão disseminar as informações obtidas em suas experiências e também carga para abastecimento da EACF.

 

Arte gráfica: Paola Barros Delben

A carga é preparada por profissionais de ambas as Forças Armadas, ainda no Rio de Janeiro, levando de mantimentos a itens chamados de “afeto”, cartas, desenhos e presentes de entes queridos dos expedicionários em missão anual, oferecendo não apenas maior conforto, como recursos que promovem a saúde e a segurança de homens e mulheres que trabalham em prol do Brasil. Um dos militares mencionou com emoção a satisfação que é levar a carga para seus colegas e a alegria daqueles que recebem, por exemplo, ovos. Dos 300 lançados de paraquedas apenas alguns quebram. É importante ressaltar que, em virtude dos incêndios na Amazônia, o governo convocou as aeronaves para o combate a incêndio, uma das atividades do 1º/1º esquadrão, exigindo uma reconfiguração da aeronave para ajustar aos tanques de água.

O voo com os convidados permite que tenham a noção ampla das atividades das forças militares e das pesquisas relacionadas, que tanto dependem de recursos financeiros para sua continuidade. Os convidados têm o privilégio de conhecer de perto todas as ações, mas também a responsabilidade de passar adiante sua experiência, fazendo com que mais e mais pessoas tomem ciência do que e de como é feito o trabalho na Antártica. O pouso com os passageiros é na pista de neve com pouco menos de 1.300 metros e geralmente com ventos fortes.

Em 2013 apresentei uma proposta ao então secretário da CIRM, almirante Silva Rodrigues, para uma pesquisa que oferecesse atenção à saúde e segurança dos militares. Não imaginei que 6 anos depois o projeto cresceria dessa forma, comportando hoje um grupo com mais de 20 integrantes, de inúmeras áreas, como medicina, direito, engenharias, e é claro, psicologia. Produziu relatórios de PIBIC, cartilhas, apresentações em eventos nacionais e internacionais, artigos científicos publicados em grandes meios e em informes especializados na produção polar, um capítulo de livro, uma dissertação de mestrado, parcerias com países com o Portugal e Polônia, foi aprovado em editais do CNPq, sob a coordenação do prof. Roberto Moraes Cruz, também orientador de doutorado em curso e líder do laboratório fator humano, e recentemente a cooperação entre Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA), dirigido pelo coronel Pedra e representado na missão pela tenente psicóloga Bianca Rovella, alguém de competência admirável, graças a mediação do Ten. Marcel Quintela. Além disso, o projeto atendeu a demandas específicas da Marinha do Brasil, trabalhando em co-autoria com o atual secretário, o contra Almirante Sergio Gago Guida, a quem devemos respeito e gratidão por sua administração. Para o final do ano está previsto o lançamento da obra “Fator Humano em Ambientes Polares”, com inúmeros convidados, a exemplo do prof. Paulo Munhoz, diretor da Esantar Rio Grande e o prefácio escrito pelo prof. Jefferson Simões, referência em climatologia mundial.

A prevenção é a melhor forma de evitar danos e prejuízos, além de preservar o principal recurso de qualquer ação: o humano. Partimos do pressuposto de que não é uma questão de “SE”, mas de “QUANDO” novos acidentes e adoecimentos graves poderão ocorrer, como o incêndio que destruiu a EACF em 2012, causando prejuízos de mais de 350 milhões aos cofres publicos e duas mortes, de valor incomensurável. Essa pesquisa tem repercussões sociais, científicas e econômicas, no que tange a um modelo inédito desenvolvido para o controle de riscos no contexto, e tantas outras pesquisas na Antártica geralmente são executadas por paixão dos pesquisadores, que não raramente devem tirar do bolso para cobrir os gastos relacionados. Para a continuidade do projeto buscamos inúmeras formas de financimento e trabalhos paralelos, sem esquecer jamais de mencionar a colaboração dos participantes, que ano após ano fazem com que a admiração e o respeito por seus trabalhos militares de apoio à ciência e ao meio ambiente só aumente. São pessoas que ficam longe de casa por meses, que falam com seus filhos e companheiros por meios virtuais, trabalham até altas horas sob intempéries, levantam cedo, geralmente antes do Sol nascer, e persistem até cumprir a missão, mesmo que não tenham à sua disposição todos os recursos também, assim como os pesquisadores.

Citando o coordenador do voo, cmdt. Kristoschek e o comandante da tripulação do 1º/1º esquadrão, major Nicolazzi, nossa gratidão por mais essa operação bem sucedida, graças aos esforços individuais e coletivos de brasileiros fantásticos e pela oportunidade e receptividade para levar a psicologia até o último continente do planeta, realizando entrevistas, observações e aplicando testes.

 

Comissão de coordenação do vôo e convidados, tripulação da FAB, convidados e psicólogos da pesquisa, psicólogas e a capitã Joyce, única mulher a pilotar um avião Hércules na Antártica em aeroporto de Pelotas.

Por Paola Barros Delben.